terça-feira, 29 de setembro de 2009

LIBERTOS... POR JESUS

LIBERTOS... POR JESUS

 

"E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão." (Hebreus 2:14-15 RC)

 

1.    Ultimamente temos falado bastante sobre morte. Espero que não seja um prenúncio, principalmente acerca da MINHA morte (rsss).

2.    O objetivo não é aterrorizar, mas levar a uma reflexão e uma decisão que fará com que tal acontecimento natural e inevitável enquanto Cristo não retornar, tenha um significado diferente, como teve para Moody. Quando Moody estava nos derradeiros momentos de sua existência terrena, segundo alguém que anotou suas palavras, ele assim se expressou: "O mundo está recuando. Os céus estão se abrindo. Deus está chamando e eu devo ir. Este é o meu triunfo, é o dia da minha coroação"

3.    Que fantástica expressão de completo destemor, de fé em Deus. Vale a pena repetir, com destaque:

 

"O mundo está recuando.

 Os céus estão se abrindo.

Deus está chamando e eu devo ir.

Este é o meu triunfo, é o dia da minha coroação"

 

4.    Em um livro que estou lendo há uma referência a Rupert Brooke, que também, cheio de fé, exclamou:

 

"Minha ida está segura,

Secretamente armada contra todos os esforços da morte;

Segura apesar da perda de segurança;

Segura onde os homens caem;

E, se estes pobres membros morrerem, mais segura ainda"

 

5.    Em Cristo Rupert Brooke, conforme ele se expressa, se sentia seguro aqui, neste mundo, e mais seguro ainda com respeito ao porvir,com respeito à vida após a presente existência.

6.    Diferentemente de Moody e Rupert Brooke, uma moça, bem antes de morrer mas já pensando na morte, exclamou, horrorizada: "Quando eu morrer, o meu vestido bonito me acompanhará dentro do caixão e as minhas amigas me acompanharão até o cemitério. Mas depois estarei completamente sozinha!"

7.    Como essa moça, muitos há que, vez por outra, por algum motivo, são assaltados pelo pavor da morte. Dizemos que "morrer faz parte da existência" mas não conseguimos aceitar esse fato. Talvez a razão seja porque não fomos feitos para morrer.

8.    Há muitos que procuram amenizar o pavor da morte a qualquer custo, e, nessa procura, aceitam opiniões as mais diversas.

9.    Entretanto, apenas Jesus pode nos libertar desse pavor.

10. Tomando como base Hebreus 2.14 e 15, atentemos para algumas questões sobre a morte.

11. Antes porém, leiamos o texto novamente:

 

"E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão."

 

I. A morte foi introduzida no mundo por obra do diabo.

 

1.    Entendemos pela Palavra de Deus que o homem era, originalmente, imortal.

2.    Foi por obra do diabo, quando levou o homem a pecar, que o homem passou a morrer.

3.    Veja os seguintes textos:

 

"Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (Gênesis 2:15-17 RA)

 

"Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim." (Gênesis 3:1-8 RA)

 

"... por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram." (Rom. 5:12 RC)

 

"... o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor." (Rom. 6:23 RC)

 

4.    Esses trechos bíblicos deixam bem claro que foi por obra do diabo que a morte tornou-se realidade para a humanidade. Passemos então adiante.

 

II. Cristo, pela morte, aniquilou aquele que tinha o império da morte.

 

1.    Com essa afirmação não se quer dizer que o diabo foi aniquilado de maneira que cessou sua existência. Ele ainda existe e continuará a existir. Seu destino final é o lago de fogo (Ap. 20.10)

2.    A palavra grega que foi traduzida aqui por aniquilar ou destruir é, segundo o léxico de strongs, katargeo, e tem o sentido de tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante, ineficiente, enfraquecido, sem influência ou poder...

3.    O que se quer dizer então é que o diabo está incapacitado de agir, não tem mais poder sobre aquele cuja vida já está escondida com Cristo em Deus e que não dá mais lugar a ele (o diabo). Ele pode tentar, instigar perseguição, mas não pode nos tocar e nem "apavorar-nos em face da morte", porque a nossa expectativa não é mais de juízo, mas de salvação em Jesus.

4.    Se você é de Deus, e de Deus é aquele que recebeu na vida a Seu filho, Jesus, pela fé e o segue perseverantemente ainda que isso implique em sacrifício de prazeres, hábitos, alvos e ambições nos quais a vida estava entrelaçada anteriormente, então o diabo não tem mais poder eficaz sobre sua vida. Ele pode lhe tentar, mas não pode lhe tocar, e ele não pode mais lhe apavorar, nem em face da morte, porque em seu coração agora há a certeza de finalmente à glória onde o próprio Cristo está.

5.    Mas isso é se você é de Deus! Você é de Deus? Você já, arrependido de seus pecados, recebeu a Jesus pela fé?

6.    Se você é de Deus, em Cristo, então tem mais uma promessa no texto para você:

 

III. Cristo te livra do medo da morte.

 

1.    O medo da morte, diz o texto, gera servidão - escravização

2.    O medo da morte escraviza até as pessoas mais "sofisticadas".

3.    Os gregos, donos dos maiores argumentos filosóficos do passado, lutaram arduamente para dissipar esse temor, mas não obtiveram sucesso. Sêneca argumentou valentemente contra esse medo, mas não pôde deixar de confessar: "Se você tomar um jovem ou alguém de meia idade ou um idoso, verá todos igualmente temerosos da morte".

4.    O escritor da carta aos Hebreus, entretanto, via mais do que Sêneca ou os demais filósofos da época.

a.    Ele via o que estava além da morte.

b.    Ele sabia que o momento decisivo final do homem é o julgamento, e não a morte. (O problema não é morrer, o problema é ser, após a morte, no julgamento final, condenado a um estado eterno infernal)

5.    E é aí que Cristo entra como aquele que pode livrar todo o que está escravizado pelo medo da morte.

6.    De que forma?

7.    Abolindo a morte?

8.    Não!

9.    A maneira de Cristo nos livrar do medo da morte é através do que a Bíblia ensina como sendo Justificação.

10. Jesus torna justo diante de Deus aquele que vai a ele. E uma vez justificada, essa pessoa não será condenada no julgamento, e, resolvido esse problema, que na verdade não está na morte, mas após ela, já não haverá mais razão para o pavor, senão para esperança:

a.    Esperança da segunda vinda triunfante de Cristo;

b.    Esperança da ressurreição dentre os mortos;

c.    Esperança de salvação;

d.    Esperança da vida eterna

11. É por isso, por causa desta justificação que liberta e que substitui o medo pela esperança que homens como Moody e Rupert Brooke puderam se expressar conforme o fizeram. Vamos ler de novo?

a.    Moody: "O mundo está recuando. Os céus estão se abrindo. Deus está chamando e eu devo ir. Este é o meu triunfo, é o dia da minha coroação"

b.    Rupert Brooke: "Minha ida está segura, secretamente armada contra todos os esforços da morte; segura apesar da perda de segurança; segura onde os homens caem; e, se estes pobres membros morrerem, mais segura ainda"

 

Concluindo

 

1.    Quando nos entregamos a Jesus, então, ainda que servos dele, somos livres.

a.    Livres do poder do diabo,

b.    Livres do pavor da morte,

c.    Livres da incerteza,

d.    Livres da insegurança,

e.    E livres de muitas outras coisas ruins.

2.    O missionário David Livingstone (1813 – 1873), viajava pela África. Numa aldeia assistiu na feira à venda de escravos. Viu um jovem africano acorrentado, muito triste, esperando ser vendido. Livingstone ajuntou todo o dinheiro disponível e o comprou. Depois, fora da aldeia, disse ao jovem: - "Sou cristão e não quero ter escravos. És livre. Podes ir para onde quiseres". Então, aquele jovem caiu de joelhos e implorou: - "Senhor, só na tua presença estou livre. Se eu voltar para casa os caçadores de escravos tornarão a capturar-me e serei novamente acorrentado e vendido. Quero servir-te como servo fiel".

3.    Cristo fez o mesmo por nós: pagou o preço do nosso resgate. E só ao lado dele, servindo-o é que somos verdadeiramente livres.

4.    Você não gostaria de ter essa liberdade?

5.    Então arrependa-se de seus pecados e creia em Cristo; receba-o, com fé, como seu Salvador e Senhor...

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

Foz do Iguaçu – Porto Meira – Setembro de 2009

 

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